A Chapecoense fez contra o Criciúma na sexta, o que vai ter que fazer na maioria dos jogos, para permanecer na Série B em 2024. Jogar como se fosse uma final, com a concentração alta e com o apetite para marcar e ferir os adversários quando tiver a oportunidade, mesmo que isso parece ser a fórmula perfeita para qualquer ocasião.
O verdão entrou determinado a não perder para o Criciúma no Heriberto Hülse. A gente viu um time que combateu do início ao fim, com intensidade alta na marcação e a concentração de quem sabia que não poderia errar. O torcedor viu um time que poucas vezes “apareceu” na temporada e que precisa estar presente nas últimas seis rodadas da segunda divisão nacional.
O momento não pode ser de conformismo ou de aceitação de um possível rebaixamento, essa não é e nuca foi a característica da Chapecoense, muito pelo contrário. A Chapecoense é forjada à base de muita luta, dedicação e amor de sua torcida. A Chape já foi e continua sendo, o clube do “impossível”, do inimaginável e de “batalhas” épicas, contra tudo e contra todos. Desistir, nuca foi palavra presente no vocabulário da Chape e não pode estar presente agora.
A força dentro de campo, também é o reflexo de fora dele. Todos precisam entender o tamanho da Chape e a bravura que essa camisa leva. Vimos essa bravura nos olhos dos jogadores na última sexta-feira em Criciúma. Que isso seja corriqueiro, que seja contagiante e que seja o primeiro passo para a permanência.
Independente se bons ou ruins, de falhas ou erros( dentro e fora de campo), o que não se pode perder é o brilho e a consciência de que a Chape sempre luta até o fim, mesmo com todas as adversidades e mesmo que pareça improvável. Com esse espírito a Chapecoense conquistou o país e é assim que precisa continuar sendo.