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Estamos na quarta rodada do Campeonato Catarinense. Se passaram quatro jogos da temporada 2024, o que representa 8% do total de jogos garantidos (49) para a Chapecoense no ano, caso o clube não esteja entre os oito classificados na primeira fase do Catarinense, o que parece ser improvável.

Com uma amostragem muito pequena, após uma pré-temporada curta e sem tempo para treinamentos apropriados, analisar se o trabalho está sendo bem feito ou não, é muito precipitado e irresponsável.

Em um início de temporada, onde tudo está se ajeitando, com novos jogadores, novas ideias e pouquíssimo tempo de trabalho, os resultados dentro de campo tendem a demorar um pouco mais para aparecer.

Todos os candidatos ao título do Catarinense, passam por oscilação, inclusive o Criciúma, que perdeu na última rodada para o Marcílio Dias, provando que nem mesmo o time que jogará a Série A do Brasileirão em 2024 e com o maior investimento do estado, estará livre de derrotas e de oscilações.

Com apenas 8% da temporada jogada, não podemos cravar que o trabalho está no caminho certo, muito menos afirmar que ele está no caminho errado. Os apontamentos, bons ou ruins precisam ser feitos com responsabilidade, analisando um contexto bem maior do que apenas os 90 minutos jogados. Tais apontamentos são importantes e devem estar presentes na avaliação do trabalho.

A Chapecoense escolheu seguir com a Comissão Técnica que livrou o time do rebaixamento na temporada e mudou praticamente todo o elenco para este ano e neste contexto de início de ano, as oscilações são normais, instaurar uma crise agora, é irresponsabilidade.

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