Os serviços de terraplenagem da pista do Autódromo Internacional de Chapecó, realizados desde setembro do ano passado, foram finalizados e nova fase foi iniciada fora do traçado da pista para o preparo antes do asfaltamento. Atualmente o trabalho complementar envolve o corte de barrancos para nivelamento que permita a melhor visibilidade do circuito e visualização das corridas e foi iniciada a terraplenagem da área dos boxes.
Todas as atividades realizadas ou em andamento foram contratadas pelo Automóvel Clube Chapecó para agilizar o preparo inicial da área. Conforme seu presidente, Valdir Morarelli, dentro da parceria firmada com a administração municipal, o prefeito João Rodrigues já indicou que será aberta em breve a licitação para a próxima etapa. Essa fase envolverá o asfaltamento da pista e obras complementares para que o autódromo tenha condições de começar a receber competições automobilísticas, o que pode ocorrer em 2025.
Iniciada em 11 de setembro de 2023, a terraplenagem compreendeu a limpeza da área, o corte, carregamento e transporte, o espalhamento, o aterro e a compactação. Em função do elevado volume de chuvas em alguns períodos, sofreu atraso especialmente em novembro, quando o trabalho foi somente de cinco dias. Assim, segundo balanço apresentado pelo diretor da construtora contratada, Alcyone de Oliveira, dos 120 dias previstos o prazo chegou a 156, mas foram 61 dias chuvosos e mais 21 de férias, com 74 dias de trabalho efetivo até 20 fevereiro último.
MOVIMENTAÇÃO E ESPAÇOS
Na primeira etapa, a terraplanagem movimentou 218 mil metros cúbicos de terra. Na área dos boxes, onde os trabalhos se concentram atualmente, serão movimentados cerca de 55 mil metros cúbicos. Quanto aos ajustes do terreno nas áreas fora da pista, foi apurado que o volume de terra a ser movimentado envolve 153 mil metros cúbicos, mas poderá ser um pouco maior, visando a segurança dos pilotos, a visibilidade do público e o escoamento das águas. Posteriormente, com levantamento ainda a ser realizado, o trabalho será na área do padock 1, onde ficarão estacionados os motorhomes e caminhões das equipes.
Toda a movimentação de terra e preparo dos espaços para o asfaltamento e construções complementares, envolve a maior parte dos 708 mil metros quadrados do complexo automobilístico em Linha Cachoeira, no distrito de Marechal Bormann. Isso inclui a pista com 4.057 metros de extensão, com três retas e 13 curvas na largura entre 12 e 15 metros, áreas de escape que chegam até a 100 metros, estacionamentos, arquibancadas, centro médico e helipontos.
