O piloto Gui Backes Carro #28 (Stark/Cresol/Cabanha Rigorosa/Daxx Imóveis/A6 Incorporadora/Agro Chaama/Santana Galvão) participou no último final de semana (12 e 13/10) da etapa final do Campeonato Brasileiro da Nascar Brasil 2024 no Autódromo de Tarumã. Apesar do bom desempenho nos treinos livres, o resultado não foi o planejado no treino decisivo e classificatório. O que levou o piloto de Chapecó a escalar posições na corrida 01 realizada no domingo de manhã e obter um terceiro lugar, subindo no pódio na Categoria Challenge. Na corrida 02 novamente Gui foi competitivo, mas uma saída de pista acabou comprometendo a prova terminando na 11ª posição.
A etapa de Tarumã foi a última do Campeonato Brasileiro e Gui Backes finalizou na terceira posição na classificação geral da Challenge com 173 pontos. Estão ainda em disputa na competição os títulos da Special Edition e na Overall. A oitava etapa acontece no dia 17 de novembro no novo Autódromo (Pista Oval) de Curvelo/MG. Serão novamente 75 pontos em disputa.
Confira uma entrevista com o piloto do Carro #28 analisando a temporada desafiadora de 2024:
Como você avalia a temporada até aqui? Quais foram os maiores desafios encontrados?
Foi uma temporada de muitos altos e baixos, foi algo muito difícil pra mim porque tive muitas quebras, (…). Mas durante o ano fui conseguindo aprimorar isso, aprimorar isso na minha cabeça e conseguindo controlar um pouco mais. Claro que ainda falta muito que evoluir, muito que eu aprender sobre o controle da mente durante as corridas. Para saber como lidar com essas situações que ainda me deixam desatento quando acontece algo muito fora do normal pra mim. Foi um ano muito complicado, mas de muito aprendizado. Estou muito feliz com o meu desempenho, porque mostrei que quando eu tive um carro competitivo, eu conseguia vencer, disputar sempre entre primeiros ponteiros na geral. Mas não tive um carro extremamente bom durante o ano, tivemos muitas quebras. As Equipes sempre trabalharam muito bem, mas era difícil fazer alguns acertos em pequenas coisas que acabavam comprometendo todo o final de semana nas etapas. Por isso que digo que tivemos um ano muito complicado.
Você foi muito competitivo durante a competição nas etapas realizadas. Como avalia a sua evolução em uma categoria cada vez mais acirrada e de grande destaque no cenário nacional?
Minha evolução avalio analisando as duas temporadas que eu disputei. Foram muitos aprendizados dentro e fora das pistas. Aprendi a disputar posição, a defender posição. Então dentro das pistas, essa foi a minha maior evolução. Aprendi algumas estratégias dentro de pista, onde o engenheiro, o Coach compartilhavam as estratégias e tive o discernimento para tomar também as minhas decisões dentro da prova. Criei uma essência diferente, mais agressiva, mas ao mesmo tempo controlada dentro das pistas. E fora da pistas a conversar com a Equipe (Engenheiro, Coach, mecânicos) e principalmente entender e aprender sobre o carro, o seu funcionamento no geral.
O que esperar da última etapa que apontará os Campeões da Special Edition e da Overall?
Sobre o final da temporada com relação ao Overall não tenho expectativa de título devido diferença na pontuação. Já na Special Edition existe sim uma boa expectativa de brigar pelo título. Agora é treinar forte e ser competitivo na busca pelo campeonato.
