
A Chapecoense viajou para Ribeirão Preto com a possibilidade de entrar no G4 do Brasileirão Série B, São vencesse o Botafogo-SP, time que estava na zona de rebaixamento, no entanto, o desempenho ficou muito distante do que já vimos e a derrota foi merecida.
As oscilações no campeonato são normais, principalmente com um time que tem investimentos mais limitados, mas diante do Botafogo-SP, talvez tenhamos visto a pior apresentação da Chape na Série B DE 2025.
A Chapecoense não teve nenhuma chance clara de gol, além de chutes bloqueados. Nas estatísticas, a Chapecoense não chegou a ter 1 gol esperado (0,54 xG)*, o que mostra a produtividade muito abaixo do esperado.
Esse desempenho, não pode ser o desempenho desejável pela comissão técnica. O técnico Gilmar Dal Pozzo atribuiu a derrota à falta de sorte – “teve uma infelicidade, que as vezes é ao nosso favor e às vezes é contra. Hoje foi contra…” – e não à fraca performance. O time jogou mal e isso foi um fato.
Taticamente as coisas não aconteceram como o planejado, a Chape não conseguiu impor seu jogo e não teve alternativas pra mudar o cenário. Além de não ter conseguido superar seu adversário taticamente, muitas peças individuais estiveram abaixo e consequentemente o coletivo também ficou.
Em algumas noites, o futebol não aparece e isso é completamente normal. O importante é tirar as lições dessa derrota e algumas delas ficaram muito perceptíveis. A Chape já teve sete jogos longe de Chapecó e o aproveitamento é de apenas 19%. Essa sim deve ser a preocupação de Gilmar Dal Pozzo, como melhorar o desempenho fora de casa.
Se a Chapecoense quer algo a mais nesse campeonato, precisa vencer jogos assim, achar vitórias mesmo jogando mal e melhorar o desempenho fora de casa. Não aconteceu em Ribeirão Preto, o trabalho agora terá que ser feito dentro de casa contra o líder Goiás.
*xG -Expected Goals (Gols Esperados)