A Chapecoense de Gilmar Dal Pozzo voltou a patinar na Série B do Campeonato Brasileiro. Após perder para o Vitória fora de casa, a Chapecoense voltou a ser derrotada, dessa vez em casa, para o Mirassol. Os pontos em comum nas duas derrotas? O erros de Gilmar Dal Pozzo.
É bom deixar claro, antes de apontar os erros do comandante da Chape, que quando falamos de Dal Pozzo, falamos de comissão técnica e também análise de desempenho que trabalham nas ações pré e durante os jogos.
O jogo contra o Vitória no Barradão na semana passada, começou com o acerto na escalação inicial, com três zagueiros, espelhando o adversário e apostando nas transições rápidas. No entanto, no segundo tempo o treinador fez escolhas equivocadas, como Felipe Albuquerque como terceiro zagueiro, Lucas Freitas como lateral esquerdo e a continuidade de Bruno Nazário como 9 ou falso 9. Claro, ainda temos que falar das substituições de jogadores por estarem amarelados, o que não fez sentido algum. Resultado do jogo, bom primeiro tempo, segundo tempo bagunçado e derrota no final.
Neste sábado, diante do Mirassol, a escalação inicial foi perto da ideal para mim, exceto pela escolha de Pavani como volante no lugar de Bruno Vinicius. Pavani tem qualidade no passe, mas não um exímio marcador e na bola aérea (importante na Série B), sua estatura fica bem abaixo dos 1,86 de Bruno.
Apesar da boa escolha dos onze iniciais, o que vimos foi uma Chapecoense que deixou o Mirassol dar as cartas no jogo, a postura adotada pelo verdão em casa, foi de contra-ataque. Primeiro erro da comissão técnica, em Chapecó, contra times como o Mirassol, quem têm que ditar o ritmo é Chapecoense, não estamos falando de um time (Mirassol), acima da média. No decorrer do jogo novas escolhas erradas, Bruno Nazaário voltou a ser o centroavante no segundo tempo, onde não rendeu mais uma vez, foi facilmente neutralizado pela forte e alta defesa do Mirassol.
As escolhas, por um time mais veloz, sem referência no segundo tempo não surtiram efeito, o time não agrediu, perdeu primeira e segunda bola e levou um gol de bola parada no final.
A Chape está longe de ter um grande elenco, não vejo muito espaço para manobras com os jogadores que estão à disposição, mas se fizer o simples, sem muitas invenções, acredito que os resultados e o desempenho, serão melhores. O aproveitamento de Dal Pozzo está baixo para quem quer salvar o time do rebaixamento e suas escolhas, por hora, não estão ajudando em nada.