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O parecia ser um filme de terror, mas acabou em final feliz. Nos dois jogos fora de casa seguidos, que a Chapecoense fez no interior paulista, o verdão superou adversidades e contrariou a lógica, vencendo as duas partidas de forma convincente.

Duas vitórias maiúsculas, que livraram o time da zona do rebaixamento. A Chape não vencia duas partidas consecutivamente, longe de seus domínios desde a temporada passada, quando venceu Grêmio e Novorizontino, nas rodadas dois e três da Série B.

As vitórias desta semana, vieram com duas atuações consistentes e que demonstram a evolução sob o comando de Claudinei Oliveira, mesmo com o trabalho em fase inicial. 

Mas além da consistência vista dentro de campo, o fator mental, muito importante no futebol e no esporte, tem um grande peso para o restante da temporada e para a conquista do objetivo ao final da Série B.

Visivelmente a Chapecoense estava jogando sem confiança e mentalmente abalada. O universo esportivo, cada vez mais competitivo, começou a levar mais a sério as questões psicológicas de atletas e integrantes de comissões técnicas, com estudos mais aprofundados, acompanhamento mais próximo e rendimento baseado nas questões mentais.

As vitórias da semana ajudam e muito na confiança e no moral de um elenco que ainda sente a desconfiança de sua torcida.  Quando o elenco entende que consegue, as coisas começam a fluir de maneira mais positiva, o passe que não entrava começa a entrar, o gol que não saia, começa a sair e a bola que encontrava a trave, passa a encontrar a rede.

O efeito psicológico já é sentido dentro e fora de campo, o grupo já se demonstra mais unido e confiante para cumprir o que é proposto pela comissão técnica, facilitando a aplicação do método de jogo.

Que as possíveis oscilações que ainda virão nesta Série B, não mexam com o que foi conquistado nestes dois jogos longe de Chapecó. A confiança voltou ao elenco da Chapecoense e isso chegará ao torcedor certamente

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